quarta-feira, 8 de abril de 2009

Degradações na MG-30


Bem, antes de tudo, gostaria de me desculpar por ficar tanto tempo sem postar. Por motivos antes significantes, mas hoje insignificantes optei por dar um tempo nos posts. Agora espero conseguir dar continuidade a este trabalho.

Deixando para trás (por enquanto) o polêmico assunto dos condomínios que invadem o município (mesmo porque a parte dos comentários do post que se trata deste assunto está aberto para qualquer debate sobre tal), vou entrar em um assunto menos polêmico mas igualmente importante: “As erosões superficiais e os movimentos de massa que ocorrem no município, principalmente na MG-30”.
Você deve estar se perguntando: “Esta rodovia é uma MG, ou seja, é uma rodovia estadual; não é a responsabilidade do governo do estado mantê-la?” Em partes sim, mas esta responsabilidade é dividida através de acordos entre o governo do estado e o governo municipal. Mesmo se a responsabilidade fosse apenas do governo do estado, eu tenho a obrigação de comentar sobre os problemas erosivos nela existente pelo simples motivo de que grande parte da população do município precisa de tal via no seu dia a dia.
Quando transita-se pela MG-30 é fácil perceber em varias partes da via a presença de erosões e/ou movimentos de massa. Além de colocar em risco através de deslizamentos e/ou solapamentos a vida das pessoas que transitam no local, a erosão e os movimentos de massa geram efeitos ainda piores em mananciais que recebem as águas portadoras destas partículas de solo, geralmente assoreando esses mananciais. O assoreamento é bem visível nos córregos dos Cristais e do Mutuca.
A erosão e os movimentos de massa presentes na MG-30 são provenientes de taludes e encostas que são conseqüências de obras viárias. Sendo assim é ou era obrigação das empresas que realizaram as obras criarem soluções preventivas para que esse tipo de degradação não ocorresse. Mas não é isso que eu vejo. As soluções preventivas que as empresas poderiam usar, como de costume, são mais baratas que as medidas usadas para que se recuperem essas áreas hoje degradadas. A erosão é o pior tipo de degradação que o mundo enfrenta (muito pior que o aquecimento global, a chuva ácida, o buraco na camada de ozônio, etc.), pois ela tem o poder de inviabilizar fontes naturais do nosso maior bem, a água.